segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Mulher na sociedade

A mulher está em todos os lugares, e fala-se nela o tempo todo, porém é implícito e só percebemos se prestamos atenção.
Musicas, propagandas, internet, ela está em tudo e todos falam sobre ela, mas o que falam?

Eu Gosto De Mulher
Vou te contar o que me faz andar
Se não é por mulher não saio nem do lugar
Eu já não tento nem disfarçar
Que tudo que eu me meto é só pra impressionar
Mulher de corpo inteiro
Não fosse por mulher eu nem era roqueiro
Mulher que se atrasa, mulher que vai na frente
Mulher dona-de-casa, mulher pra presidente
Mulher de qualquer jeito
Você sabe que eu adoro um peito
Peito pra dar de mamar
E peito só pra enfeitar
Mulher faz bem pra vista
Tanto faz se ela é machista ou se é feminista
'Cê pode achar que é um pouco de exagero
Mas eu sei lá, nem quero saber,
eu gosto de mulher, eu gosto de mulher
eu gosto de mulher
Ooo ooo ooo oo
Eu gosto é de mulher!
Ooo ooo ooo oo
Eu gosto é de mulher!
Ooo ooo ooo oo
Eu gosto é de mulher!
Ooo ooo ooo oo
Eu gosto é de mulher!
Ooo ooo ooo oo
Eu gosto é de mulher!
Nem quero que você me leve a mal
Eu sei que hoje em dia isso nem é normal
Eu sou assim meio atrasadão
Conservador, reacionário e caretão
Pra quê ser diferente
Se eu fico sem mulher eu fico até doente
Mulher que lava roupa, mulher que guia carro
Mulher que tira a roupa, mulher pra tirar sarro
Mulher eu já provei
Eu sei que é bom demais, agora o resto eu não sei
Sei que eu não vou mudar
Sei que eu não vou nem tentar
Desculpe esse meu defeito
Eu juro que não é bem preconceito
Eu tenho amigo homem, eu tenho amigo gay
Olha eu sei lá, eu sei que eu não sei,
Eu gosto é de mulher Eu gosto é de mulher
[Refrão]
Eu adoro mulher!
Eu não durmo sem mulher!

Maria, Maria

Milton Nascimento

Maria, Maria
É um dom, uma certa magia
Uma força que nos alerta
Uma mulher que merece
Viver e amar
Como outra qualquer
Do planeta
Maria, Maria
É o som, é a cor, é o suor
É a dose mais forte e lenta
De uma gente que ri
Quando deve chorar
E não vive, apenas aguenta
Mas é preciso ter força
É preciso ter raça
É preciso ter gana sempre
Quem traz no corpo a marca
Maria, Maria
Mistura a dor e a alegria
Mas é preciso ter manha
É preciso ter graça
É preciso ter sonho sempre
Quem traz na pele essa marca
Possui a estranha mania
De ter fé na vida
Mas é preciso ter força
É preciso ter raça
É preciso ter gana sempre
Quem traz no corpo a marca
Maria, Maria
Mistura a dor e a alegria
Mas é preciso ter manha
É preciso ter graça
É preciso ter sonho sempre
Quem traz na pele essa marca
Possui a estranha mania
De ter fé na vida
Ah! Hei! Ah! Hei! Ah! Hei!
Ah! Hei! Ah! Hei! Ah!
Hei!!
Lá Lá Lá Lerererê Lerererê
Lá Lá Lá Lerererê Lerererê
Hei! Hei! Hei! Hei!
Ah! Hei! Ah! Hei! Ah! Hei!
Ah! Hei! Ah! Hei! Ah! Hei!
Lá Lá Lá Lerererê Lerererê!
Lá Lá Lá Lerererê Lerererê!
Mas é preciso ter força
É preciso ter raça
É preciso ter gana sempre
Quem traz no corpo a marca
Maria, Maria
Mistura a dor e a alegria
Mas é preciso ter manha
É preciso ter graça
É preciso ter sonho, sempre
Quem traz na pele essa marca
Possui a estranha mania
De ter fé na vida
Ah! Hei! Ah! Hei! Ah! Hei!
Ah! Hei! Ah! Hei! Ah!
Hei!!
Lá Lá Lá Lerererê Lerererê
Lá Lá Lá Lerererê Lerererê
Hei! Hei! Hei! Hei!
Ah! Hei! Ah! Hei! Ah! Hei!
Ah! Hei! Ah! Hei! Ah! Hei!
Lá Lá Lá Lerererê Lerererê!
Lá Lá Lá Lerererê Lerererê!

Na primeira música, o autor é extremamente preconceituoso ao comparar a mulher com peitos,  corpo. Mulher em sua concepção é uma forma de objeto para tirar sarro, dar de mamar e outras coisas, que nós mulheres, sabemos que é além.  Já na segunda musica, Milton Nascimento trata Maria como mulher, coragem, força, graça e muitos outros  adjetivos que me fazem querer ser Maria. Acredito que toda mulher é Maria, pois sempre deve ser forte para enfrentar o dia-a-dia com comentários racistas, salários mais baixos que os dos homens, por ter de escutar piadas sobre ser mulher. 







Agora, o que dizer sobre essa imagem?A primeira resposta que me vem à cabeça é: Sim, não sou e nem quer ser uma fruta, quero virtudes. Porém, e se a mulher quer ser uma fruta? Não pode? Claro que pode, mas pode se ela quiser. Diferente da primeira musica, onde o autor estereotipa a mulher. Quando é uma opção da própria mulher, tudo é válido.
Dona de casa, bombada, empresaria, professora, dançarina, poetisa, musa inspiradora, estudante, prostituta...
Todas são mulheres e merecem respeito.
Não diga a minha mãe, mas ela não é mais virtuosa do que qualquer outra mulher. Ela é tão virtuosa quanto qualquer outra.
Fiz 3 perguntas relacionadas a educação para 2 professoras. Uma formada em dez/2013 (professora A) e outra formada em dez/1990 (professora B). Vamos ver como ambas veem a educação.

Professora A

Nós: Como você vê a educação hoje? Você acha que é muito diferente do que era há 20 anos?A: Ah, eu acho que as crianças hoje são muito espertas, mais rápidas, há 20 anos nem eu e nem meus colegas éramos como as crianças de hoje, acho que por causa da tecnologia. É um pouco difícil fazer com que eles prestem a atenção na aula, mas quando eles conseguem perceber o que estão aprendendo e onde eles usarão na vida deles, eles se interessam. Eu não conseguia fazer essas ligações e sempre me perguntava, onde vou usar isso? – risos.

Nós: Por que você escolheu estudar pedagogia?

A: Não vou mentir, eu consegui 100% de bolsa pelo ProUni e então fui estudar, eu costumo dizer que não escolhi a pedagogia, mas ela me escolheu. Não me arrependo um minuto de ter estudado pedagogia e hoje me vejo uma pessoa melhor e diferente, aprendo muito com meus alunos, as vezes acho que aprendo mais com eles do que eles comigo.

Nós: Pelo seu olhar dentro da sala de aula, que futuro nos espera?

A: Uau, que pergunta difícil. Bom, acho que será um futuro muito bom! Eles são interessados, só precisam perceber a razão de estarem aprendendo o que estão aprendendo. Muitas professoras que trabalham comigo, não acreditam muito no nosso futuro, mas acredito que elas são muito retrógadas em métodos de ensino. Não quero julgas ninguém, mas infelizmente é o que tenho visto na escola, e depois colocam a culpa das crianças não aprenderem nelas mesmas, claro que tem uma criança ou outra que tem mais dificuldade, mas ai é que entra o professor, não é mesmo? – risos.


Prpfessora B

Nós: Como você vê a educação hoje? Você acha que é muito diferente do que era há 20 anos?

B: risos – muito diferente! Hoje as crianças vêm pra escola com muito mais informação do que a 20 anos atrás, as vezes até me assusto, você acredita que meus alunos de 7 anos sabem usar um celular melhor que eu? – risos. Acho que as crianças de hoje tem muita informação, mas as de 20 anos atrás não eram tão carentes como as de hoje, acredito que todos esses distúrbios de comportamento que encontramos hoje na escola, é falta de carinho dentro de casa, os pais não são tão presente como no passado e infelizmente, quando o aluno não aprende, o professor é responsável por isso.

Nós: Por que você escolheu estudar pedagogia?

B: Sempre achei muito bonito essa coisa de ensinar, ver o crescimento de uma criança e seu desenvolvimento. É muito bom mesmo.

Nós: Pelo seu olhar dentro da sala de aula, que futuro nos espera?

B: Isso é uma pergunta muito difícil, não sei se vejo um futuro muito melhor do que vivemos hoje, muitos dos valores estão se perdendo e as crianças estão tão materialistas como os pais. Perdeu-se o lúdico também, as crianças acreditavam em papai-noel e em coelhinho da pascoa, hoje criança não é mais boba. Difícil dizer qual futuro nos espera, porem, tento ser otimista as vezes.

Agora nós, filhas de Sofia nos perguntamos:

Melhor ser criança hoje ou há 20 anos?
Qual das duas professoras você gostaria de ter? Por que?Você acredita no futuro? Por que?

Ahhh como é boa a diferença e como é bom ser diferente!

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Pressupostos Filosóficos da Educação


A Filosofia da Educação nos ajuda a entender a evolução humana e com ela a evolução da educação.
da maneira como o homem se via e via seu aprendizado, em uma maneira mais essencialista e naturalista, para depois no histórico-social, onde a educação ajuda o educador e o educando a construir o conhecimento e experiencias juntos, deixando de ser uma educação comportamentalista obsoleta, transformando o aprendizado em construção diária e significativa para quem está desenvolvendo o conhecimento.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Filosofia e a Educação



Baseadas na afirmativa “A verdadeira Filosofia é aprender a ver o mundo” de Merleau-Ponty começaremos nossas postagens nesse blog.
A Filosofia nasce na Grécia Antiga com Tales de Mileto, que ao viajar para o Egito estudou Astronomia e Geometria. Ao voltar à Mileto, Tales dedica sua vida aos estudos e passa a contestar a existência dos Deuses do Olimpo. Foi fundador da mais antiga escola filosófica, a Escola Jónica. Foi nessa escola que nasceram as primeiras tentativas totalmente racionais de como se explicar a natureza, ao invés de explicar tudo como sendo pela vontade dos deuses.
Isso tudo aconteceu no século VII a.C. e se formos analisar friamente o modo de ver o mundo, pouca coisa mudou.
Desde então o mundo passou pelo nascimento e morte de Cristo, nascimento da igreja, revoluções, duas guerras mundiais, viu Leonardo Da Vinci, Bach, Einstein, Freud, Robert Plant e tantos outros que nos fazem pensar em como hoje somos uma raça mais evoluída, bom, basta olharmos a tecnologia e a medicina que nos cerca. Porém no meio de todas essas coisas inventadas, indagadas, recriadas, o mundo ainda encontra-se em guerras milenares, pessoas morrem todos os dias de fome e nossos recursos naturais estão se esgotando cada vez mais.
Voltando a afirmativa de Ponty, como poderemos ver o mundo verdadeiramente?
Sendo bem racional, assim como pede nossa querida Filosofia, o mundo não passa de água, terra, florestas, animais, países, cidades e SERES HUMANOS. Acreditamos que para entendermos o mundo onde vivemos, devemos aprender a entender as pessoas que nele vivem. À partir do momento onde entendermos como as pessoas de cada região vivem, podemos mudar muito essas problemas citados à cima e a única arma para esta batalha é a educação. Radicais acreditam que não existe revolução sem armas, porém, em nossa maneira de ver o mundo, violência gera violência e a única forma que enxergamos para um mundo melhor é utilizando-se da educação. Mas não essa educação que conhecemos hoje. É preciso pensar em algo novo e libertador, algo em que tire as vendas e os grilhões intelectuais de nossos alunos. Porem isso não é tarefa fácil, mas é algo que já está sendo estudado. Baseados nos relatórios da Comissão Internacional sobre a Educação para o século XXI, foram fundamentados quatro conceitos, chamados de Os quatro pilares da Educação, que são eles: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a ser. Dessa maneira, descentralizamos o ensino do educador, onde o principal na aprendizagem é a independência do aluno. O educador é apenas o mediador do conhecimento.
A educação tem muito que evoluir ainda, mas está seguindo seu caminho.
Quando o mundo atingir altos índices de educação, acreditamos que todos nós aprenderemos a ver o mundo e assim a cuidar dele, afinal cuidar do mundo é cuidar das pessoas.
Ah, não conte ao nosso avô, Tales de Mileto, mas infelizmente a humanidade não evoluiu muito desde o nascimento de nossa mãe.